Será que a visão da capoeira como esporte é somente positiva?
Há tempos, a capoeira era praticada por malandros, vadios, estivadores, capangas, etc. Hoje ela é praticada por médicos, advogados, professores ou qualquer outra profissão que não tem necessariamente alguma relação com ela. Até que ponto é possível dividir a capoeira de raiz da capoeira esporte? Até que ponto um mestre consegue filtrar o que dizer para alguns alunos e não para outros? Enquanto me pergunto e lhes pergunto essas questões, certamente pretensos capoeiristas estão aprendendo e ensinando fundamentos infundados, conhecimentos desconhecidos e quebrando a verdadeira prática da capoeira. A minha linha de pensamento vai no sentido de que o mestre precisa se adaptar, porém sem perder suas raízes, sabendo extrair o que há de melhor das inovações, filtrando as práticas que não devem ser cultivadas. A meu ver, a formação de megagrupos contribuiu para a "desfundamentalização" da capoeira, pois em alguns desses grupos muitos instrutores e monitores dão aulas sem a aptidão e/ou conhecimento necessários para exercer tal função. A pressa é inimiga da perfeição, já diziam os velhos. Peço a ajuda com reflexões críticas.
Obrigado.
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